Se você acha que monitorar marketing está ficando mais confuso, não é impressão sua. Em 2025, a privacidade apertou, os canais ficaram mais fechados e o comportamento do usuário virou um labirinto cheio de pontos cegos. O antigo modelo de “seguir o clique” morreu. Mas calma: ainda dá para enxergar o que importa, só precisamos atualizar o jeito de medir.
Onde estão os pontos cegos agora?
Os pontos cegos sempre existiram, mas hoje eles se multiplicam e, muitas vezes, se sobrepõem. Para quem precisa justificar investimentos, entender performance e tomar decisões inteligentes, ignorá-los pode distorcer completamente a leitura da realidade.
1. BigTechs fechando o cerco
Google, Meta e Amazon reduziram radicalmente a transparência. Em análise recente, há 90% menos mecanismos de otimização do que em 2023. Isso significa menos alavancas, menos dados abertos e mais dependência de métricas obscuras.
2. Zero-click e privacidade
Pesquisas que não geram cliques e novas regras de privacidade criam buracos enormes nas trilhas digitais. O usuário toma decisões sem necessariamente passar por uma página rastreável.
3. Tráfego Invisível
WhatsApp, Telegram, Slack, SMS. Tudo isso aparece como “tráfego direto”, quando na verdade são recomendações poderosíssimas. É tráfego invisível, mas extremamente influente.
4. Jornadas cross-device e vendas offline
Uma pessoa vê um anúncio na TV conectada, pesquisa no celular e converte no desktop. Ou começa com um clique digital, mas finaliza a compra com um vendedor. Quando esses dados não se conversam, o entendimento do funil fica fragmentado.
5. IA como canal de descoberta
ChatGPT, Gemini e outras IAs estão distribuindo informações sobre marcas e produtos, mas esse tráfego muitas vezes chega sem identificação apropriada. É influência sem rastreabilidade direta.
Esses pontos cegos não apenas distorcem relatórios como podem levar empresas a cortar investimentos nos canais que realmente estão funcionando.
Como a IA pode reduzir pontos cegos
A IA não elimina todos os pontos cegos, mas ajuda a iluminar partes importantes da jornada que antes eram completamente invisíveis. Um dos maiores ganhos está nos modelos probabilísticos. Em vez de depender apenas do que conseguimos rastrear, a IA estima o impacto com base em comportamento, contexto e incrementos.
A IA também melhora a classificação do tráfego. Plataformas mais avançadas já conseguem separar acessos vindos de ferramentas como ChatGPT e outros LLMs, evitando que tudo caia no balde bagunçado do “tráfego direto”.
E mesmo quando não há dados claros, modelos de machine learning conseguem sinalizar picos de performance que sugerem influência de uma campanha específica. Na prática, a IA não substitui o monitoramento humano, mas amplia a nossa capacidade de enxergar o que estava escondido.
Conclusão
O monitoramento nunca vai entregar 100% de clareza e mesmo assim ainda é extremamente valioso. No ambiente atual, o que separa equipes de alta performance das demais não é a ausência de pontos cegos, e sim a capacidade de reduzi-los, interpretá-los e agir apesar deles.
E é exatamente isso que fazemos na Avanti.
Nosso time trabalha diariamente para identificar lacunas, construir sinais mais fortes, criar modelos de análise contextual e transformar dados fragmentados em decisões estratégicas claras.
Se você quer reduzir pontos cegos e tomar decisões de marketing com mais informações, vamos conversar.
