5 métricas que dizem mais que o CPL nas campanhas B2B

Campanhas B2B vão muito além do CPL. Veja 5 métricas mais estratégicas para avaliar qualidade de leads e retorno real das suas ações de mídia.

Quando falamos em performance no B2B, o Custo por Lead (CPL) ainda é visto por muitos como principal indicador de sucesso. Mas em jornadas longas, reduzir a análise ao valor do lead é um risco — especialmente se sua estratégia busca geração de demanda qualificada, e não apenas volume.

Provavelmente você já deve ter sentido na prática: um CPL baixo não significa pipeline cheio. E nem sempre o lead barato se converte em oportunidade.

A seguir, listamos 5 métricas que ajudam a medir o que realmente importa em campanhas B2B — e por que o CPL, sozinho, pode mais atrapalhar do que ajudar.

1. Connect Rate: qualidade do lead em tempo real

A taxa de conexão — ou Connect Rate — mede quantos dos leads gerados realmente chegam a conversar com a equipe comercial. É uma métrica direta para avaliar a qualidade dos contatos.

No B2B, onde vendas são consultivas e a abordagem inicial é determinante, acompanhar o connect rate é essencial. CPL baixo com taxa de conexão baixa = dinheiro mal investido.

Como usar na prática: monitore o percentual de leads contatados que atenderam, responderam ou agendaram uma reunião. Um connect rate abaixo de 25% pode ser um alerta de segmentação errada ou criativos pouco qualificados.

2. Taxa de avanço por etapa no funil

Entender o comportamento dos leads dentro do funil comercial é muito mais valioso do que saber apenas quantos foram captados.
Essa métrica mostra quantos leads avançam de MQL para SQL, e depois para oportunidade. Revela gargalos e informa onde ajustar a jornada: no conteúdo, no timing ou até no discurso de vendas.

Por que importa: Leads que não avançam indicam desalinhamento entre marketing e comercial, ou expectativa mal gerada desde o anúncio. O problema não é gerar pouco — é não conseguir evoluir com quem foi gerado.

3. Custo por Oportunidade (CPO)

Se o CPL mede o topo do funil, o CPO olha para o que realmente interessa: quantos desses leads viraram oportunidades reais — e quanto custou para chegar lá.

Essa métrica é ainda mais relevante quando integrada ao CRM, com definição clara do que é uma “oportunidade” para o time de vendas.

Dica de ouro: é comum que o CPO seja mais alto que o CPL, mas muito mais eficiente. Um lead de R$ 20 que não vira nada custa mais do que um de R$ 200 que se transforma em proposta concreta.

4. LTV (Lifetime Value)

Para campanhas que têm o objetivo de alimentar a base e criar relacionamentos duradouros, olhar apenas para a aquisição é míope.
O LTV mostra o valor médio que um cliente gera ao longo do relacionamento com sua empresa. Quando você cruza esse dado com o CAC (Custo de Aquisição de Cliente), tem um panorama estratégico do retorno sobre investimento.

Por que é importante no B2B: ciclos de vendas longos e tickets altos exigem visão de longo prazo. Leads mais caros, mas que geram clientes com LTV elevado, são os que constroem crescimento sustentável.

5. Taxa de Conversão de Lead para Cliente (CVR)

Mais do que gerar leads, o que realmente importa é transformá-los em clientes. A taxa de conversão final (ou CVR) mede esse desempenho com clareza: qual percentual dos leads gerados efetivamente virou venda.

Como usar: conecte esse dado aos históricos comerciais e compare com o mesmo período em anos anteriores para entender a eficiência da sua geração de demanda. Um CVR baixo, mesmo com alto volume de leads, é sinal de desalinhamento entre atração e qualificação.

Performance B2B exige leitura estratégica

O marketing B2B precisa olhar além do CPL. Métricas como CPO, CVR e Connect Rate revelam o que de fato importa: conversão, avanço no funil e retorno real para o negócio.

Na Avanti, usamos BI e dados integrados ao CRM para construir campanhas que priorizam qualidade, não só volume — e ajudam empresas a gerar oportunidades, com visão de longo prazo.

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